Moro em Capão da Canoa há quinze anos. Trabalho com imóveis aqui. Conheço cada rua, cada bairro, cada praia. Vi famílias chegarem com malas e sonhos. Vi crianças crescerem. Vi a cidade crescer também.
Você quer sair da capital. Quer que seus filhos cresçam perto do mar. Quer uma vida mais simples. Mais verdadeira. Capão da Canoa é isso. Não é perfeito. Nada é. Mas é bom. É honesto. É real.
Vou te contar o que sei.
Tem escolas boas aqui. Públicas e particulares. A Escola Tancredo Neves fica no centro. O Colégio Objetivo também. Seus filhos podem estudar desde pequenos até o ensino médio sem sair da cidade.
A professora da minha filha mora há três quadras. Ela conhece as crianças pelo nome. Conhece os pais. Isso importa. Nas grandes cidades, os professores são estranhos. Aqui eles são vizinhos.
Para faculdade, tem Osório a vinte minutos. Tem Torres. Porto Alegre fica a duas horas. Não é longe. É perto o suficiente.
O Hospital Tramandaí atende bem. Fica a dez minutos de carro. Tem pronto-socorro. Tem pediatra de plantão. A Unidade de Saúde da Zona Nova funciona todos os dias.
Meu filho quebrou o braço jogando futebol na praia. Fomos atendidos rápido. O médico era bom. Competente. Conhecia o trabalho dele.
Tem farmácias em cada bairro. Laboratórios. Dentistas. Fisioterapeutas. Psicólogos. A cidade cresceu e os serviços cresceram junto.
Tem três supermercados grandes. O Imec. O Macromix. O Super Rieper. Você encontra tudo. Frutas frescas. Carne boa. Pão quentinho da padaria.
A feira do produtor acontece toda semana. Legumes vindos direto da roça. Mel verdadeiro. Queijo colonial. As coisas têm gosto de verdade aqui.
O centro comercial tem lojas de roupa, de calçado, de brinquedo. Não é shopping de capital, mas tem o que você precisa. E quando precisa de mais, Porto Alegre está ali. Você vai, compra, volta. Simples assim.
Nas grandes cidades você tranca tudo. Tem medo. Olha para trás na rua. Aqui é diferente.
Minha filha vai de bicicleta para a escola. Sozinha. Tem doze anos. Eu sei que vai chegar bem. Você vê crianças brincando na rua de tarde. Empinando pipa. Jogando bola. Como era antigamente.
Claro que tem polícia. Tem rondas. A Brigada Militar está presente. Mas a segurança vem mais da comunidade. Todo mundo se conhece. Todo mundo olha por todo mundo.
No verão enche de turista. Fica mais movimentado. Mas mesmo assim é tranquilo. É uma cidade de famílias. As pessoas vêm para curtir, para descansar. Não para fazer besteira.
Você fecha a casa e vai para a praia sem paranoia. Isso não tem preço.
A praia aqui é larga. Tem espaço. Suas crianças podem correr. Podem cavar buraco na areia. Podem jogar frescobol sem acertar ninguém.
A água é limpa. Boa para banho. As ondas não são grandes demais. Tem salva-vidas no verão. Eles conhecem o trabalho. Conhecem o mar.
Eu vi minha filha aprender a nadar aqui. Sem piscina. No mar. Como deve ser.
Tem escolinha de surf. De vela. De stand-up paddle. Tem futebol na areia. Vôlei. Suas crianças não ficam dentro de casa jogando videogame. Aqui elas vivem fora.
Você vai redescobrir o pôr do sol. Parece bobagem, mas não é. Na cidade você não vê o sol se pôr. Aqui você vê todo dia. E todo dia é diferente.
Tem ciclovia pela orla. Dez quilômetros. Você anda de bicicleta, corre, caminha. Com o vento no rosto e o mar ao lado. Isso limpa a cabeça. Isso cura.
Os restaurantes melhoraram muito. Tem o Gamboa com frutos do mar frescos. Tem pizzarias boas. Hamburguerias. Comida italiana. Japonesa até. A gastronomia cresceu porque a cidade cresceu.
Você pode pescar na praia de manhã cedo. Pode andar descalço. Pode parar para tomar chimarrão olhando o mar. Ninguém tem pressa aqui.
Capão fica bem no meio do litoral norte. Torres está a quarenta minutos para o norte. Tramandaí fica colado ao sul. Você pode explorar praias diferentes todo fim de semana.
A BR-101 está boa. Melhorou muito. Porto Alegre fica a cento e trinta quilômetros. Duas horas de carro. Você pode trabalhar lá alguns dias e morar aqui. Muita gente faz isso agora.
Trabalho remoto mudou tudo. Você não precisa mais morar perto do escritório. Pode morar onde quer viver. E viver aqui é bom.
Tem ônibus para a capital todo dia. Várias empresas. Você vai e volta fácil.
Um apartamento de dois quartos no centro custa entre duzentos e trezentos mil reais. Na capital você paga o dobro por menos espaço. Por menos qualidade de vida.
Uma casa com três quartos e quintal? Quatrocentos, quinhentos mil. Dependendo do bairro. Dependendo do estado. Tem opções boas em todas as faixas de preço.
Terrenos também. Se você quer construir do seu jeito, tem terreno. Desde cem mil reais em bairros mais afastados até quinhentos mil perto da praia.
Eu vendo imóveis há quinze anos. Vi os preços subirem devagar, mas com consistência. Capão não é bolha. É crescimento real. Sustentável.
A Zona Nova é família pura. Ruas tranquilas. Casas com quintal. Crianças brincando. Longe o suficiente do movimento, perto o suficiente de tudo.
O centro é prático. Você vai a pé para o mercado, para o banco, para a praia. Apartamentos bons. Vida urbana sem neurose de cidade grande.
Capão Novo está crescendo. Bairro mais recente. Planejado. Ruas largas. Terrenos grandes. Quem compra lá está comprando futuro.
Arco-Íris fica mais afastado. Mais barato. Bom para quem está começando. Para primeiro imóvel. Tem ônibus. Tem comércio básico. Funciona.
Você compra um apartamento de dois quartos por duzentos e cinquenta mil. Aluga por dois mil reais no verão. Por mil e quinhentos no inverno. Em cinco, seis anos você pagou o imóvel. E ainda tem o imóvel.
Muita gente faz isso. Compra para investir. Compra para ter renda. O litoral sempre tem demanda. Sempre tem turista. Sempre tem gente querendo alugar.
Mas o melhor investimento é morar. É acordar todo dia com o som das gaivotas. É ver seus filhos crescerem saudáveis. Isso não tem preço. Mas se tivesse, valeria cada centavo.
Quando você chega, as pessoas percebem. Percebem porque a cidade é pequena o suficiente para isso. E elas te cumprimentam. Te dão boas-vindas. É genuíno.
Tem grupos de mães no Facebook. Grupos de pais. Todo mundo trocando informação. Indicando pediatra. Vendendo roupas de criança usadas. Organizando passeios.
No inverno a cidade fica mais vazia. Mais nossa. É quando você conhece quem realmente mora aqui. É quando se fazem as amizades verdadeiras.
Tem festa junina na praça. Tem Natal com decoração e coral. Tem corrida de rua. Tem torneio de vôlei. A comunidade se encontra. Se vê. Se conhece.
Isso se perdeu nas grandes cidades. Aqui ainda existe.
Janeiro e fevereiro ficam cheios. Muito cheios. A população triplica. As praias ficam lotadas. O trânsito fica lento. Os preços sobem.
Quem mora aqui sabe disso. Sabe lidar. Você vai para a praia de manhã cedo. Evita o centro no fim de tarde. Compra no mercado nos dias de semana.
E tem o lado bom. A cidade fica viva. Tem shows. Tem eventos. Tem movimento. Seus filhos fazem amigos novos. Conhecem crianças de outros lugares.
Em março volta ao normal. A cidade respira. Volta a ser nossa de novo.
Capão não é polo industrial. Não tem escritórios corporativos. O trabalho aqui é comércio, turismo, serviços, construção civil.
Se você trabalha com computador, trabalha remoto. Isso resolve. A internet melhorou muito. Tem fibra ótica. Funciona bem.
Se não trabalha remoto, precisa pensar. Pode abrir negócio próprio. Pode trabalhar em Osório. Pode se deslocar para Porto Alegre alguns dias.
Tem gente que faz isso. Trabalha segunda, terça e quarta na capital. Mora aqui quinta, sexta, fim de semana. Funciona. Não é para todo mundo, mas funciona.
Você vai desacelerar. Não tem como evitar. O ritmo aqui é outro. Mais lento. Mais humano.
No começo estranha. Você está acostumado com a correria. Com a urgência. Com tudo para ontem.
Aqui nada é para ontem. As coisas acontecem no tempo delas. Você aprende a esperar. Aprende a ter paciência. Aprende que nem tudo precisa ser rápido.
Isso é bom. É o que você buscava quando decidiu sair da capital. Mas leva tempo para se acostumar.
Quinze anos atrás eu estava onde você está. Cansado da cidade. Cansado do trânsito. Cansado da violência. Cansado de viver com medo.
Vim passar um fim de semana em Capão. Decidi ficar. Melhor decisão que tomei.
Minha filha cresceu livre. Saudável. Feliz. Ela conhece o nome dos vizinhos. Brinca na rua. Vai para a praia depois da aula. Tem amigos de verdade.
Eu trabalho menos horas. Ganho talvez um pouco menos. Mas vivo mais. Vivo melhor. Tenho tempo. Tenho qualidade.
O dinheiro volta. O tempo não.
Você está lendo isso porque algo te chamou. Algo te fez procurar por uma vida diferente. Melhor. Mais verdadeira.
Capão da Canoa pode ser essa vida.
Não é paraíso. Tem problemas. Tem desafios. Mas tem o essencial. Tem o mar. Tem segurança. Tem comunidade. Tem espaço para suas crianças crescerem.
Tem vida.
Se você quer conhecer melhor, vem passar uns dias. Não no verão. Vem em abril, maio. Quando a cidade está normal. Quando você vê como é realmente.
Anda pelas ruas. Conversa com quem mora aqui. Pergunta sobre escolas, sobre preços, sobre bairros. Sente o lugar.
Eu trabalho com imóveis. Posso te mostrar opções. Posso te contar mais sobre cada bairro. Sobre cada oportunidade. Mas não vou te empurrar nada. Não preciso.
Capão se vende sozinho. Você só precisa conhecer.
O mar está aqui. A vida boa está aqui. Suas crianças podem crescer livres aqui.
Você só precisa decidir vir.
Moro em Capão da Canoa há quinze anos. Trabalho com o mercado imobiliário local. Conheço cada canto desta cidade. Se você quer conversar sobre morar aqui, sobre comprar imóvel aqui, sobre viver aqui, pode me procurar. Sem compromisso. Sem pressão. Só uma conversa honesta sobre uma cidade que vale a pena.